Santa Maria sem pesquisa registrada no TSE; se alguma for divulgada, é crime

Um aviso a quem promove enquetes das mais diversas pelas redes sociais da internet, tendo como mote o pleito de outubro: é ilegal. Mais que isso, tem consequências bastante severas a quem as realiza e igualmente aos que as publicam.


 
Isso em relação às enquetes, simplesmente vetadas pela legislação eleitoral. Já as pesquisas, sim, podem ser feitas. Mas precisam seguir rígidas regras fixadas em lei. Para começar, devem ser obrigatoriamente registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Se isso não acontecer, o trabalho até pode ser feito, mas a divulgação está proibida.

 
Para constar: a divulgação de uma pesquisa fraudulenta (não registrada) é crime punível com cadeia: detenção de seis meses a um ano. Além disso, há uma multa que pode chegar a 100 mil Unidades de Referência, algo como R$ 450 mil. Salgado, não?

 
Por fim: até a semana passada eram cerca de 1,1 mil pesquisas com registro no TSE. Nenhuma de Santa Maria. Significa, objetivamente, que se alguém falar em pesquisa por aqui, mais que mentir estará cometendo crime.


Luneta


RECATO
Não há dúvida: as articulações político-eleitorais, que andavam de vento em popa, com conversas em todos os cantos ideológicos, sofreram baque importante com o início da chuva e seus efeitos sobre a vida da cidade. Mas isso não significa ausência de debates entre partidos e pré-candidatos. O que houve, e é adequado e natural, foi uma atitude de mais recato e discrição. O que não quer dizer silêncio.

DÚVIDAS
A interrupção dos conchavos não tornou menor a necessidade de solução para algumas questões em aberto nas definições eleitorais. Talvez a situação mais marcante e ainda sem solução é o futuro do PP. Que tanto pode virar vice de Rodrigo Decimo quanto de Beto Fantinel ou mesmo, mais remotamente, entrar solito na disputa. A decisão virá mais tarde, como já se sabe, por conta da prioridade climática.

DÚVIDAS II
Ainda à espera da definição do PP, o tucano Rodrigo Decimo e o emedebista Beto Fantinel precisam, obrigatoriamente, de “plano B”. Afinal, a menos que os três estejam juntos (tema que a coluna já tratou) terão que buscar uma alternativa ao Progressistas. Estão em busca de uma aliança vários partidos, todos de porte médio. Provavelmente, qualquer um adoraria aliar-se a PSDB ou ao MDB. Dependerá deles.

NA PAZ
Em 11 anos de governo, provavelmente a ida de Jorge Pozzobom (foto) à Câmara para prestação de contas foi, na quinta-feira, dia 9, a mais “na paz” entre todas as vezes, obrigatórias por lei, em que o prefeito falou aos edis. Afora a natural situação de unidade, por conta do enfrentamento aos efeitos da enchente, também há o fato de o tucano não concorrer à reeleição. Sim, isso também conta.

PARA FECHAR
De forma muito semelhante, mas com experiência de como foi, faz só dois anos, o período pandêmico, já se formula em vários gabinetes importantes o “dia seguinte” à enchente que impacta fortemente na vida de todos os santa-marienses, com reflexos na região. Até por conta do que se viu nos tempos do coronavírus, a sensação é que agora, embora problemática, a saída se dará em melhores condições. Amém!

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

imagem Claudemir Pereira

POR

Claudemir Pereira

Os filiados que os partidos ganharam (ou perderam) após a janela partidária Anterior

Os filiados que os partidos ganharam (ou perderam) após a janela partidária

Tubias fora da disputa e a falta de anjos no Palacete Próximo

Tubias fora da disputa e a falta de anjos no Palacete

Claudemir Pereira